Quinta, 13/12/12. 


Pena que tudo tem seu começo, meio e fim! O essencial seria se fossemos eternos! Aí sim, poderíamos ficar despreocupados, afinal, se não fosse hoje, poderia ser amanhã, ou depois. O mais importante, é que teríamos toda uma eternidade pela frente para poder realizá-los. Não haveria razão para desespero, tudo há seu tempo se resolveriam, todas as peças seriam finalmente encaixados, assim como dois mais dois são quatro. Mas lamentavelmente a realidade é outra, a impressão que temos, é que com o passar dos tempos vivemos cada vez menos, a expectativa de vida é bem menor que nos séculos passados, apesar de toda a tecnologia, de toda a modernidade, não é mera coincidência ou impressão, é fato. E contra fatos não há argumentos, já dizia o ditado. Seria cômico se não fosse trágico, quanto mais passos damos rumo ao futuro, quanto mais avanços obtemos em novas tecnologias, cujo intuito a principio é de prolongar a vida, mais rapidamente nos aproximamos da morte, que triste e terrível contraste. Só de pensar que nos tempos bíblicos, viviam-se no mínimo cinco séculos, hoje poucos são os que conseguem chegar a 70, 80,90 a nos de idade. Muitos põem a culpa na alimentação, no modo de vida, no ser sedentário, sinceramente eu nem sei quais são as causas, só sei que todos estão no mesmo barco, apesar dos pesares, e de muitos não acreditarem. Podem até estar temporariamente em melhores condições, morando em suas mansões, pilotando seus aviões, velejando em seus veleiros, barcos velozes e confortáveis, dirigindo seus carrões importados, mas mais dia menos dia, como nós, pobres mortais também vão para o buraco. Podem até ser diferente a sua sepultura, cheia de frescuras, enfeites e detalhes, mas no fundo no fundo, ambos ocupam os mesmos espaços, elas têm a mesma finalidade- servem como dejetos humanos. É lá que irão passar a sua “eternidade”! É a mais pura realidade, e dela não há quem escape. Eu só não sei pra que serve a vida, por que se nasce, se a morte é certa, e nossos dias desde que nascemos são constantemente abreviados. Não faz sentido, não são atitudes de um Deus vivo de um ser tão grande, que ama capaz de dá seu único filho, para salvar a todos de um destino cruel e trágico! Seria como tirar doce da boca de uma criança, a principio proporcionando-lhe alegria (vida), depois a tristeza (morte), seria usar de sarcasmo. Sinceramente não sei o que é pior, morrer e deixar para trás: família, vida, sonhos, projetos profissionais e pessoais, e perder/se despedir de um ente muito querido, para nunca mais tornar a vê-los, se desmaterializar, voltar ao pó, deixando-nos seu rastro de dor e saudades. É ou não é maldade? Por pior que seja, para mim é melhor viver na sarjeta, que morrer num palácio! Particularmente acho a morte um desperdício. De uma forma ou de outra, ninguém lucra nada com ela, todos perdem, e apesar dos esforços, não há nada que se possa fazer pra mudar o terrível final a nossa espera. O fato é que, passe o tempo que passar, nunca estarei preparado pra ela, torço pra que esse dia nunca chegue, e não importa a minha idade, sempre serei “jovem demais para morrer!”. E você? Aproveite o dia de hoje, amanhã pode ser muito tarde! 

Adilson Adalberto

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1 Comentários

  1. Amigo, as duas faces da morte são complicadas, p quem vai e p quem fica rsr, eu queria ter o dobro do tempo que ainda tenho pela frente, pois qualquer que seja o tempo que ainda tenho p mim ainda é pouco rsrs queria viver muitooooo e com muitaaaa força nas pernas! Abraçosss

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